9

segunda-feira, 17 de março de 2014

ALIMENTO DIÁRIO



O segredo para alcançar o alvo e obter o prêmio

ESCRITO POR DONG YU LAN. PUBLICADO EM NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Msg 23 – Praticar a Palavra e crescer em vida – (Jo 6:57, 63)
Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus (F p 3:12)
Fp 3:12-14; Fm 3-19
Alimento Diário Árvore da Vida Dong Yu Lan Bookafe Vida para TodosOs livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há "grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos". A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.

quinta-feira, 13 de março de 2014

ALIMENTO DIÁRIO

Conduzir muitos filhos à maturidade

ESCRITO POR DONG YU LAN. PUBLICADO EM NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Msg 23 – Praticar a Palavra e crescer em vida – (Jo 6:57, 63)
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:28-29). O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho (Ap 21:7)
Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3
Alimento Diário Árvore da Vida Dong Yu Lan Bookafe Vida para TodosA obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de "toda a sorte de bênção espiritual". Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b, Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele - Sua obra-prima - criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs, 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.

segunda-feira, 10 de março de 2014

ALIMENTO DIÁRIO


SÉRIE: livro: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 1: QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica:
Is 55:1; 1 Jo 4:8-10; Jo 3:16; 1 Jo 3:16, 1:5-7; Ef 4:17
Ler com oração:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. (Jo 1:1-4, 14, 17)

A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR MEIO DE JESUS CRISTO ATÉ JESUS É A VERDADE (PÁGS. 7 A 11)

A graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo

O apóstolo João havia amadurecido em vida quando escreveu seu evangelho, o qual começa dizendo: “No princípio era o Verbo [a Palavra], e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:1-4). O Filho é a Palavra; a vida está Nele e a vida é a luz dos homens. Aqui vemos a correlação entre a Palavra, a vida e a luz.
A Palavra (o Verbo) se fez carne na pessoa de Jesus, e “habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (v. 14). A lei foi dada por intermédio de Moisés; “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (v. 17b). Quando Jesus veio à terra, a Palavra chegou até nós, e Ele trouxe Consigo vida, luz, graça e verdade.      

Amor e graça 
                                                    
Antes de prosseguir abordando sobre a graça e a verdade, vamos conhecer um pouco sobre a relação existente entre o amor e a graça. A graça refere-se a Deus Pai ter-nos dado gratuitamente o Seu próprio Filho, que morreu como propiciação por nossos pecados, e nos deu a Sua vida para que vivêssemos por meio dela. Isaías profetizou a esse respeito: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (55:1).
Deus nunca trilha pelo caminho da elitização, dispensando-Se somente àqueles que têm dinheiro, posses ou acesso aos Seus benefícios; pelo contrário, todos têm iguais condições para comprar, sem dinheiro e sem preço, o que por Deus é oferecido ao homem: Seu próprio Filho para a nossa salvação e desfrute.
Portanto, a origem da graça é o amor de Deus. Em sua primeira epístola, João revela: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:8-10).
Deus é amor, e esse amor O fez enviar-nos Seu Filho para nos salvar; Sua salvação é gratuita e disponível a todos, basta buscá-Lo. Quando o amor de Deus se manifesta a nós, ele se torna graça; Jesus Cristo é quem trouxe a graça da parte de Deus até nós: Ele mesmo é a graça. Aleluia!
A melhor definição para amor é doação. O nosso Deus é doador; tudo teve origem Nele, é Ele quem nos dá tudo que precisamos para nossa existência: ar, água, sol, chuva etc. Contudo, a maior demonstração de amor é Deus se doar para o homem por meio de Seu Filho. O apóstolo João nos dá a melhor definição do amor de Deus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).
O amor de Deus é tão imenso que O fez dar Seu único Filho para o homem receber Sua vida como graça por meio da fé. Deus é amor, Ele é o doador, e o homem é o receptor da graça. Todos os que Nele creem recebem a vida eterna, e essa vida possui o “gene” do amor de Deus, por isso João afirma: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3:16). A vida de Deus faz de nós, Seus filhos, igualmente doadores desse amor aos irmãos.

Luz e verdade
           
O apóstolo João revelou em sua primeira epístola que Deus também é luz: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:5-7).
É muito difícil definir a luz; João só conseguiu dizer que Deus é luz e não há Nele treva nenhuma, isto é, Deus é o que é, pois Ele é totalmente transparente; Nele não há nada a esconder; Ele é a própria luz e Nele não há sequer sombras. Ele é a própria realidade do universo, portanto, quem anda nas trevas não consegue praticar a verdade, visto que somente quem anda na luz pode fazê-lo. Deus é luz, que veio até nós por meio de Jesus Cristo para que O desfrutemos como a verdade. Quem pratica a verdade anda na luz de Deus, pois Nele não há treva nenhuma; Nele não há falsidade, ou seja, em Deus não há nada que não seja a verdade, pois Deus é a verdade.
O mesmo não pode ser afirmado com relação ao homem sem Deus: ele é vazio, carece de realidade; pode ter uma boa aparência exterior, mas por dentro é totalmente diferente, pois nele falta a verdade. O apóstolo Paulo disse que os gentios, isto é, os homens sem Deus, andam na vaidade dos seus próprios pensamentos (Ef 4:17). A respeito disso também disse o Pregador no livro de Eclesiastes: “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”. Toda a vida humana sem Deus é vaidade; por isso, Deus que é luz, quer encher o homem de realidade. Foi Jesus Cristo quem trouxe ao homem não somente a graça, mas também a verdade, a realidade.

Jesus é a verdade

Quando se aproximava o momento de Sua partida, Jesus disse aos discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:1-6).
O conceito de Tomé, que é o mesmo de muitos, era que Jesus iria partir para preparar muitas moradas físicas, a ponto de alguns até falarem que Ele estaria nos preparando mansões celestiais. O que Jesus disse foi que Ele iria por meio de Sua morte e voltaria logo em seguida por meio da ressurreição, e não como alguns pensam, que seria na Sua segunda vinda. A afirmação de Jesus: “Quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”, significa que, em ressurreição, Jesus terá como receber os que Nele creem, para os levar ao Pai, o qual é o lugar da morada que Jesus mencionou.
Quando Filipe replicou-Lhe, pedindo para mostrar o Pai, Jesus disse: “Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim?” (v. 10a). Jesus é o caminho para se chegar até o Pai; a Sua morte e ressurreição visam justamente preparar-nos um lugar em Deus Pai. Jesus também é a verdade e a vida. A verdade, portanto, não pode ser meramente uma doutrina bíblica, mesmo que seja corretíssima, antes, a verdade é o próprio Senhor Jesus.
 

quinta-feira, 6 de março de 2014

PARA MEDITAR


Uma Bíblia diferente

Certa mãe, desejando que a filha pequena se interessasse pela Bíblia e decorasse alguns versículos, trouxe-lhe sua Bíblia toda empoeirada.
- Filhinha, venha ler um pouco a Bíblia. Pode usar a Bíblia da mamãe. Depois pode ir brincar.
- Mamãe, eu prefiro estudar a Bíblia do vovô, que é mais interessante que a sua.
- Não, minha filha, a minha Bíblia e a do vovô são exatamente iguais. Por que você diz que a dele é mais interessante?
- É porque o vovô está sempre lendo a dele e a sua fica sempre na estante pegando poeira. Por isso acho que a dele deve ter coisas mais interessantes e melhores de se ler - concluiu a criança.
Muitas vezes, os cristãos, por não valorizarem a leitura da Bíblia, passam aos outros a impressão de ser ela um livro comum. Não foi simples para Deus fazer com que hoje pudéssemos tê-la em nossas mãos; Deus usou Sua soberania para fazê-la chegar ao maior número de pessoas possível, não para que estas a usassem como objeto decorativo de estantes, como um livro de belas histórias morais ou um amuleto religioso, mas para que, diariamente, desfrutassem as riquezas de Cristo nela contidas. Uma Bíblia empoeirada indica um coração empoeirado.
Continuemos, ainda, nossa reflexão sobre essas palavras:
Tua Palavra é como um jardim, Senhor,
Como flores brilhantes e coloridas
E qualquer que buscar pode colher, ali,
Um belo buquê de flores.
Tua Palavra é como uma mina profunda
Com jóias ricas e raras.
Elas estão escondidas em suas profundezas,
Para todo o que busca ali.
(Edwin Hodder)
(Texto adaptado do livro Em tudo uma lição - a base da vitória, publicado pela Editora Árovre da Vida.)

ALIMENTO DIÁRIO

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica:
Jo 21:18; At 20:16, 22-23; 21:4, 10-14
Ler com oração:
Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo (2 Co 8:23). Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Ap 1:9).

A IMPORTÂNCIA DOS COMPANHEIROS ESPIRITUAIS

Vimos ontem que, ao término de sua segunda viagem, Paulo passou por Jerusalém, enquanto Silas retornou diretamente à Antioquia. É provável que eles tenham se encontrado em Antioquia e Silas tenha tomado conhecimento do que ocorreu em Jerusalém, mas sabemos que ele não quis partir com Paulo para a terceira viagem do apóstolo, pois a Bíblia registra que Paulo partiu sozinho. Aqui vemos novamente a importância de estar no espírito, e uma maneira de praticarmos isso é invocando o nome do Senhor. Silas sabia que, se fosse à Jerusalém, sofreria influência negativa do ambiente ali. A última menção de seu nome está registrada em 1 Pedro 5:12, quando o vemos em Babilônia, na companhia de Pedro.
Quando, já em sua terceira viagem, Paulo queria ir a Jerusalém para entregar as ofertas coletadas por ele, o Espírito tentou, por diversas vezes, impedi-lo, até mesmo por meio de um profeta chamado Ágabo (At 21:10-12). A resposta de Paulo foi: “Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (v. 13). Dessa forma, os irmãos não tinham como fazer mais nada e tiveram de aceitar sua decisão (v. 14).
Aqui temos uma importante lição. Em João 21, quando fala sobre apascentar e cuidar do rebanho, o Senhor mostrou a Pedro que não é bom realizar algo sozinho. Após perguntar por três vezes a Pedro se ele O amava, o Senhor Jesus disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v.18). Nesse versículo o Senhor não se referia à idade física de Pedro, mas ao seu nível de crescimento na vida divina.
Qual é a nossa idade espiritual? Enquanto somos infantis ou almáticos, gostamos de agir por nós mesmos e fazer o que queremos, mas, quando a vida cresce, nós procuramos de modo espontâneo, trabalhar com outros irmãos e, consequentemente, as chances de errarmos diminuem. Em nosso serviço ao Senhor, Ele sempre espera que encontremos cooperadores, pois isso é um sinal de que a vida divina tem crescido em nós e temos deixado de ser infantis (2 Co 8:23; Ap 1:9).
 

Ponto-chave:
Servir em coordenação com outros irmãos.
Pergunta:
Qual a grande lição que aprendemos com a ida de Paulo a Jerusalém em sua terceira viagem?

Leitura de apoio:
“Chamados para promover a Fé” – caps. 2-3 – Dong Yu Lan.
“Aprendendo com os apóstolos” – cap. 4 – Dong Yu Lan.